Departamento de governança na hotelaria hospitalar
O departamento de governança dentro da hotelaria hospitalar envolve a supervisão e responsabilidade operacional de atividades tais como: limpeza das unidades de internação e áreas restritivas, limpeza das áreas sociais e de serviço, destinação do lixo hospitalar, uniformes, lavanderia, costura e rouparia (BOERGER, 2005). Segundo Boerger (2005), a importância do trabalho desempenhado por este setor deve-se à sua representatividade na formação da imagem da empresa hospitalar, pois aproximadamente 80% da opinião e da imagem formada por pacientes e familiares advém da arrumação dos quartos e do atendimento realizado.
Entretanto, o maior desafio apresentado por Taraboulsi (2004) em adaptar o departamento de governança à hotelaria hospitalar está em encontrar profissionais que sejam capazes de gerir este serviço de forma eficiente e com qualidade, priorizando a humanização e a qualidade dos serviços médico-hospitalares. Uma das principais diferenças apresentadas por este departamento em sua atuação numa instituição hospitalar em comparação a um empreendimento hoteleiro está nas “normas e critérios técnicos de limpeza rígidos que precisam ser observados pela governança para que os serviços de limpeza e higiene possam ser prestados corretamente” (TARABOULSI, 2004, p. 131), utilizando produtos específicos a fim de evitar contágios e infecções.
Boerger (2005) indica que uma das oportunidades de criar um ambiente mais hoteleiro é transformar parte dessa equipe de higienização que cuida da limpeza de quartos e outras áreas críticas, como centros cirúrgicos, em camareiras, separando suas tarefas, deixando-as mais focadas na reposição de roupas, em fazer a cama do paciente e do acompanhante e retirar o lixo do quarto. Além de cuidar para que a unidade de internação esteja em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza, como Taraboulsi (2004) complementa.
Assim, as tarefas de limpeza mais pesadas das áreas sociais e de áreas mais restritivas ficam a cargo da equipe de higienização (BOERGER, 2005), considerando todos os critérios, técnicas e produtos necessários à limpeza de cada local. Todavia, o trabalho desempenhado pela camareira quando num hospital difere do desempenhado num hotel tanto pelo maior rigor quanto à limpeza, mas, sobretudo, pelo fato de que “em um hotel a limpeza dos apartamentos é sempre feita longe dos olhos do cliente, enquanto em um hospital, pela própria condição do paciente, invariavelmente a limpeza é feita na presença dele e muitas vezes de seu acompanhante também” (BOERGER, 2005, P. 72).
Denomina-se esse tipo de situação como limpeza concorrente e quando a limpeza da unidade de internação é realizada pela camareira e/ou equipe de higienização após a alta do paciente é identificada como limpeza terminal. E no intuito de prestar um serviço humanizado, a camareira deve ser rápida, cordial, tomar cuidado com os pertences dos clientes, ser bem treinada e preparada para lidar com pacientes que se encontram num estado emocional bastante instável, principalmente ao realizar a limpeza na presença desses e de seus acompanhantes (DIO et al, 2005).
Ao efetuar a arrumação do quarto, “a camareira não deve tocar no paciente nem trocar sua roupa de cama, essa tarefa é atribuída às auxiliares de enfermagem” (DIO et al, 2005, p. 812) quando da realização da limpeza concorrente. Taraboulsi (2004) aponta que a equipe de enfermagem também esta incumbida de verificar o funcionamento dos equipamentos médico-hospitalares que são utilizados pelo paciente no período da internação. A cargo da camareira está a verificação de outros equipamentos como minibar, televisão e lâmpadas, por exemplo, e então solicitar sua manutenção à equipe responsável.
Boerger (2005) declara que ao centralizar as operações de limpeza da unidade de internação sob a responsabilidade da governança, a equipe de enfermagem tem seu tempo otimizado para priorizar a área assistencial. Como compete a governança a liberação do quarto limpo para uma nova internação, precisa haver uma relação harmoniosa entre esse e os departamentos de recepção e manutenção para que haja agilidade e eficiência no atendimento ao cliente. Uma relação harmoniosa entre a equipe de camareiras e de enfermagem também é importante, pois juntas são responsáveis pelo atendimento ao paciente na unidade de internação.
O setor de lavanderia, subordinado ao departamento de governança, também apresenta alguns aspectos que o diferem do mesmo setor na hotelaria clássica. O primeiro é o fato de que diferentemente de num hotel, a lavanderia hospitalar não gera receitas à instituição. Segundo, pela existência de roupa infectante num hospital é necessário que o layout da lavanderia seja estabelecido de forma tal que a roupa infectante não se misture com outros tipos de roupa (BOERGER, 2005). Dessa forma, é primordial haver uma equipe especializada na operação de máquinas e no cuidado com peças contaminadas. As atividades de costura sejam no reparo ou na confecção de peças, como uniformes, do setor de rouparia também se encontram relacionados a governança na hotelaria hospitalar, a qual, por fim, também é responsável pelo gerenciamento dos resíduos hospitalares (BOERGER, 2005).
O gerenciamento desses resíduos considera tanto o controle do volume de lixo gerado como sua separação seguindo uma classificação normatizada pela vigilância sanitária e que determina seu destino. Sendo, então, essencial aos profissionais da governança conhecimento da legislação vigente ligada à área e um programa de treinamento que abrange os meios de contaminação do ambiente, do pessoal e da roupa limpa, a possibilidade de transmissão de doenças infecciosas e parasitas, bem como medidas de proteção individual e da equipe (GUIMARÃES, 2002).
Boerger (2005, p. 75) diz ainda ser “comum em muitos hospitais a busca pela terceirização dos serviços tanto para a higiene hospitalar como para a lavanderia”.
Entretanto, o maior desafio apresentado por Taraboulsi (2004) em adaptar o departamento de governança à hotelaria hospitalar está em encontrar profissionais que sejam capazes de gerir este serviço de forma eficiente e com qualidade, priorizando a humanização e a qualidade dos serviços médico-hospitalares. Uma das principais diferenças apresentadas por este departamento em sua atuação numa instituição hospitalar em comparação a um empreendimento hoteleiro está nas “normas e critérios técnicos de limpeza rígidos que precisam ser observados pela governança para que os serviços de limpeza e higiene possam ser prestados corretamente” (TARABOULSI, 2004, p. 131), utilizando produtos específicos a fim de evitar contágios e infecções.
Boerger (2005) indica que uma das oportunidades de criar um ambiente mais hoteleiro é transformar parte dessa equipe de higienização que cuida da limpeza de quartos e outras áreas críticas, como centros cirúrgicos, em camareiras, separando suas tarefas, deixando-as mais focadas na reposição de roupas, em fazer a cama do paciente e do acompanhante e retirar o lixo do quarto. Além de cuidar para que a unidade de internação esteja em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza, como Taraboulsi (2004) complementa.
Assim, as tarefas de limpeza mais pesadas das áreas sociais e de áreas mais restritivas ficam a cargo da equipe de higienização (BOERGER, 2005), considerando todos os critérios, técnicas e produtos necessários à limpeza de cada local. Todavia, o trabalho desempenhado pela camareira quando num hospital difere do desempenhado num hotel tanto pelo maior rigor quanto à limpeza, mas, sobretudo, pelo fato de que “em um hotel a limpeza dos apartamentos é sempre feita longe dos olhos do cliente, enquanto em um hospital, pela própria condição do paciente, invariavelmente a limpeza é feita na presença dele e muitas vezes de seu acompanhante também” (BOERGER, 2005, P. 72).
Denomina-se esse tipo de situação como limpeza concorrente e quando a limpeza da unidade de internação é realizada pela camareira e/ou equipe de higienização após a alta do paciente é identificada como limpeza terminal. E no intuito de prestar um serviço humanizado, a camareira deve ser rápida, cordial, tomar cuidado com os pertences dos clientes, ser bem treinada e preparada para lidar com pacientes que se encontram num estado emocional bastante instável, principalmente ao realizar a limpeza na presença desses e de seus acompanhantes (DIO et al, 2005).
Ao efetuar a arrumação do quarto, “a camareira não deve tocar no paciente nem trocar sua roupa de cama, essa tarefa é atribuída às auxiliares de enfermagem” (DIO et al, 2005, p. 812) quando da realização da limpeza concorrente. Taraboulsi (2004) aponta que a equipe de enfermagem também esta incumbida de verificar o funcionamento dos equipamentos médico-hospitalares que são utilizados pelo paciente no período da internação. A cargo da camareira está a verificação de outros equipamentos como minibar, televisão e lâmpadas, por exemplo, e então solicitar sua manutenção à equipe responsável.
Boerger (2005) declara que ao centralizar as operações de limpeza da unidade de internação sob a responsabilidade da governança, a equipe de enfermagem tem seu tempo otimizado para priorizar a área assistencial. Como compete a governança a liberação do quarto limpo para uma nova internação, precisa haver uma relação harmoniosa entre esse e os departamentos de recepção e manutenção para que haja agilidade e eficiência no atendimento ao cliente. Uma relação harmoniosa entre a equipe de camareiras e de enfermagem também é importante, pois juntas são responsáveis pelo atendimento ao paciente na unidade de internação.
O setor de lavanderia, subordinado ao departamento de governança, também apresenta alguns aspectos que o diferem do mesmo setor na hotelaria clássica. O primeiro é o fato de que diferentemente de num hotel, a lavanderia hospitalar não gera receitas à instituição. Segundo, pela existência de roupa infectante num hospital é necessário que o layout da lavanderia seja estabelecido de forma tal que a roupa infectante não se misture com outros tipos de roupa (BOERGER, 2005). Dessa forma, é primordial haver uma equipe especializada na operação de máquinas e no cuidado com peças contaminadas. As atividades de costura sejam no reparo ou na confecção de peças, como uniformes, do setor de rouparia também se encontram relacionados a governança na hotelaria hospitalar, a qual, por fim, também é responsável pelo gerenciamento dos resíduos hospitalares (BOERGER, 2005).
O gerenciamento desses resíduos considera tanto o controle do volume de lixo gerado como sua separação seguindo uma classificação normatizada pela vigilância sanitária e que determina seu destino. Sendo, então, essencial aos profissionais da governança conhecimento da legislação vigente ligada à área e um programa de treinamento que abrange os meios de contaminação do ambiente, do pessoal e da roupa limpa, a possibilidade de transmissão de doenças infecciosas e parasitas, bem como medidas de proteção individual e da equipe (GUIMARÃES, 2002).
Boerger (2005, p. 75) diz ainda ser “comum em muitos hospitais a busca pela terceirização dos serviços tanto para a higiene hospitalar como para a lavanderia”.
Department of governance in hospital catering
The housekeeping department within the hospital hospitality involves the oversight and operational responsibility for activities such as cleaning of inpatient units and restricted areas, social areas and cleaning service, disposal of hospital waste, uniforms, laundry, sewing and linen (BOERGER , 2005). According to Boerger (2005), the importance of the work performed by this sector due to its representation in the image formation of the company hospital, because approximately 80% of opinion and the image formed by patients and their families comes from housekeeping and care performed.
However, the greatest challenge presented by Taraboulsi (2004) to adapt the housekeeping department to the hospital hospitality is finding professionals who are able to manage the service efficiently and with quality, prioritizing a humane and quality of medical and hospital services. A major difference made by this department in its activities in a hospital compared to a hotel project is the "standards and technical criteria for cleaning hard that must be observed with governance for the cleaning and hygiene can be rendered correctly" ( TARABOULSI, 2004, p. 131) using specific products in order to prevent contagions and infections.
Boerger (2005) indicates that one of the opportunities for creating a more favorable hotel is to turn part of this team that takes care of cleaning the cleaning of rooms and other critical areas such as surgical centers, in chambermaids, separating tasks, leaving them more focused on spare clothes, make the bed the patient and the caregiver and take out the garbage room. In addition to caring for the inpatient unit is in perfect condition, hygiene and cleanliness, as Taraboulsi (2004) complements.
Thus, the heavier cleaning tasks of social areas and areas more restrictive shall be borne by the cleaning staff (BOERGER, 2005), considering all the criteria, techniques and products needed to clean each site. However, the work performed by housekeeping when a hospital differs from both the hotel played a much more rigorous cleaning, but especially by the fact that "in a hotel apartment cleaning is always done out of sight of the client, while in a hospital, the patient's own condition, invariably the cleaning is done in his presence and often also his companion "(BOERGER, 2005, P. 72).
Called this type of situation as cleaning competitor and when cleaning the inpatient unit is held by the maid and / or cleaning staff after discharge the patient is identified as terminal cleaning. And in order to provide a humane, the maid should be fast, friendly, take care of the belongings of customers, be well trained and prepared to handle patients who are in a very unstable emotional state, especially when performing the cleaning in the presence these and their companions (DIO et al, 2005).
In making the arrangement of the room, "the maid must not touch the patient or change your linen, this task is assigned to nursing assistants' (DIO et al, 2005, p. 812) when performing cleaning competitor. Taraboulsi (2004) points out that the nursing staff is also responsible for checking the functioning of medical equipment that are used by the patient during the hospitalization. The position of chambermaid is checking other facilities like minibar, television and lamps, for example, and then ask the team responsible for its maintenance.
Boerger (2005) states that by centralizing the cleaning operations of the inpatient unit under the responsibility of governance, the nursing team has optimized its time to prioritize the care area. Governance as befits the release of clean room for a new hospital, there must be a harmonious relationship between it and the reception and maintenance departments so there is flexibility and efficiency in customer service. A harmonious relationship between the team of housekeepers and nursing is also important because together they are responsible for patient care at the hospital.
The laundry industry, under the housekeeping department, also has some aspects that differ from classic hotels in the same industry. The first is the fact that unlike a hotel, a hospital laundry does not generate revenue for the institution. Second, the existence of a hospital infectious clothing is necessary for the layout of the laundry is established such that infecting the clothes do not mix with other types of clothing (BOERGER, 2005). Thus, it is essential to have a team specializing in machine operation and care of contaminated parts. The activities are in the repair of sewing or making items like uniforms, linen sector are also related to governance in hospital hotel services, which ultimately is also responsible for the management of hospital waste (BOERGER, 2005).
Management considers both of these residues control the volume of waste generated as their separation following a standardized classification of sanitary surveillance and that determines your destiny. Since then, essential to the governance of professional knowledge of current legislation related to the area and a training program that covers the means of contamination of the environment, staff and clean clothes, the possibility of transmission of infectious diseases and parasites, as well as measures protection of individual and team (Guimarães, 2002).
Boerger (2005, p. 75) also said to be "common in many hospitals to search for the outsourcing of services both for hospital hygiene and for the laundry."
Postado por Ludmila Izabel

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